Na mensagem a sete eras da igreja o Profeta de Deus William MarrionBranham, nos revela onde Satanáz habita. Este é apenas um resumo muito breve da história da Religião da Babilônia e seu advento a Pérgamo.
Eu sei as tuas obras, e onde habitas, que é onde está o trono de Satanás; e reténs o meu nome, e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita. Apocalipse 2:13.
A razão disto fazer parte do elogio do Espírito é porque estes bravos soldados da cruz estavam vencendo a Satanás exatamente ali no centro da localização do seu trono. Eles estavam vencendo a batalha através do Nome e fé de Jesus exatamente no acampamento dos líderes das trevas. Que tremenda aprovação. Como os poderosos homens de Davi que invadiram o acampamento do inimigo para levar a Davi a água para matar a sede, igualmente estes gigantes da fé invadiram o reino da fortaleza terrena de Satanás, e pregando e exortando levaram a água da salvação aos que viviam sob a sombra da morte.
Pois bem, como estas palavras concernentes ao trono e império de Satanás são uma parte do louvor de Deus para Seus eleitos, elas verdadeiramente estabelecem o cenário para a denúncia do mal que tinha ganhado supremacia na igreja.
Pérgamo: Trono e lugar de habitação de Satanás. Para muitos, estas frases têm sido meramente descritivas ao invés de verdadeiramente históricas. Mas elas são verdadeiramente reais e a história confirma-as. Pérgamo foi verdadeiramente o trono e lugar de habitação de Satanás. Aconteceu do seguinte modo:
Pérgamo não era originalmente o lugar onde Satanás (quanto aos negócios humanos) habitava. A Babilônia tinha sido sempre literalmente e figurativamente seu quartel-general. Foi na cidade de Babilônia que a adoração a Satanás teve origem. Gênesis 10:8-10, "E Cusí gerou a Ninrode; este começou a ser poderoso na terra. E este foi poderoso caçador diante da face do Senhor; pelo que se diz: Como Ninrode, poderoso caçador diante do Senhor. E o princípio de seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné na terra de Sinar". Gênesis 11:1-9: "E era toda a terra duma mesma língua, e duma mesma fala. E aconteceu que, partindo eles do oriente, acharam um vale na terra de Sinar, e habitaram ali. E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume por cal. E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; E disse: Eis que o povo é um e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo que eles intentarem fazer. Eia, desçamos, e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra, e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra".
Babel é o nome original de Babilônia. Significa confusão. Ela foi literalmente começada por Cusí, filho de Cão, mas chegou a um reino de poder e grandeza sob seu filho, Ninrode, o poderoso caçador. Ninrode, segundo Gênesis 11 e também segundo a história profana, propôs realizar três coisas. Ele queria edificar uma forte nação, o que fez. Ele queria propagar sua própria religião, o que fez. Ele queria criar um nome para si mesmo, o que também conseguiu realizar. Suas realizações foram tão monumentais que o reino da Babilônia foi chamado a cabeça de ouro entre os reinos mundanos. Que sua religião ganhou proeminência é provado pelo fato que a Escritura identifica-a completamente com Satanás em Isaias capítulo 14 e em Apocalipse capítulo 17-18. E pela história podemos provar que ela invadiu todo o mundo e é a base para cada sistema de idolatria, e o tema da mitologia, embora os nomes dos deuses difiram em várias regiões da terra segundo a linguagem do povo. Que ele fez um nome para si e para seus seguidores subtende-se, pois até onde se estender esta presente era (até Jesus revelar-Se a Si mesmo a Seus irmãos) ele será adorado e honrado, embora sob diferentes nomes de Ninrode, e em um Templo ligeiramente diferente daquele onde ele foi originalmente adorado.
Desde que a Bíblia não trata da história de outras nações em detalhe, será necessário investigar os antigos da história profana para encontrar nossas respostas quanto a como Pérgamo tornou-se o lugar da religião Satânica da Babilônia. As fontes principais de informação serão os registros da cultura Egípcia e Grega. A razão disto é que o Egito recebeu sua ciência e matemática dos Caldeus e por sua vez a Grécia recebeu-as do Egito. Ora desde que os sacerdotes eram encarregados de ensinar estas ciências, e desde que estas ciências eram usadas como uma parte da religião, nós já conhecemos a chave quanto e como a religião Babilônica ganhou sua força nestes dois países. É verdade também que em qualquer tempo em que uma nação era capaz de vencer outra nação, no devido tempo a religião do vencedor tornava-se a religião do vencido. É muito bem conhecido que os gregos tiveram os mesmos símbolos do Zodíaco que os Babilônicos; e foi encontrado nos antigos manuscritos egípcios que os egípcios transmitiram aos gregos os seus conhecimentos do politeísmo. Assim os mistérios da Babilônia espalharam-se de nação a nação até revelar-se em Roma, na China, Índia e até mesmo nas Américas do Norte e do Sul encontramos a mesma adoração básica.
Os historiadores antigos concordam com a Bíblia que esta religião Babilônica era mais certamente não a religião original dos povos primitivos da terra. Ela foi a primeira a desviar-se da fé original, mas ela não foi em si mesma a original. Historiadores tais como Wilkinson e Mallet provaram conclusivamente de documentos antigos que houve um certo tempo quando todos os povos da terra criam em um Deus supremo, eterno, invisível, Quem pela Palavra de Sua boca criou todas as coisas, e que em Seu caráter Ele era amoroso e bom e justo. Mas como Satanás sempre corrompe tudo que pode, encontramo-lo corrompendo as mentes e os corações dos homens de modo que eles rejeitaram a verdade. Como sempre ele tem tentado receber adoração como se fora Deus e não servo e criatura de Deus, ele desviou a adoração de Deus com a finalidade de poder dirigir esta adoração para si mesmo e assim ser exaltado. Ele certamente fez realizando seu desejo de espalhar sua religião por todo o mundo. Isto é autenticado por Deus no Livro de Romanos, "Porquanto tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu, e adoraram a criatura e não o criador". Lembre-se, Satanás era uma criatura de Deus (Filho da Alva). Assim descobrimos que onde uma vez a verdade foi disseminada entre os homens e todos sustentaram esta verdade, eis que mais tarde chegou um dia quando um vasto fruto desviou-se de Deus e espalhou uma forma diabólica de adoração em torno do mundo. A história testemunha que os da tribo de Sem que permaneceram com a verdade ficaram em sólida oposição aos da tribo de Cão que se desviaram da verdade para a mentira do diabo. Não há tempo para empreender uma discussão sobre isso; isso é meramente introduzido para que você possa ver que havia duas religiões e duas somente, e a má tornou-se mundial.
Monoteísmo tornou-se em politeísmo na Babilônia. A mentira do Diabo e os mistérios do Diabo levantaram-se contra a verdade de Deus e os mistérios de Deus nesta cidade. Satanás verdadeiramente tornou-se o deus deste mundo, exigiu adoração dos que ele tinha enganado, levando-os a crerem que ele era verdadeiramente o Senhor.
A religião politeísta do inimigo começou com a doutrina trinitariana. Foi lá longe no passado que a idéia do "único Deus em três pessoas" começou a existir. Que estranho que nossos modernos teólogos não pararam com isto; mas evidentemente assim como seus predecessores foram enganados por Satanás, eles também o foram e ainda crêem em três pessoas na Divindade. Que se nos mostre ao menos um lugar nas Escrituras onde haja uma tal autoridade para esta doutrina. Não é estranho que enquanto os descendentes de Cão continuaram seu caminho na adoração Satânica que envolvia o conceito básico de três deuses que não haja nenhum traço dos descendentes de Sem crendo em tal coisa ou tendo qualquer adoração cerimonial que envolvesse ainda que um tipo disto? Não é estranho que os Hebreus cressem, "Ouve ó Israel, o Senhor teu Deus é um Deus", se houvesse três pessoas na Divindade? Abraão, o descendente de Sem, em Gênesis 18 viu somente um Deus com dois anjos.
Agora, como foi expressada esta trindade? Foi expressada por meio de um triângulo equilátero, assim como é expressado hoje em dia em Roma. Estranho, os Hebreus não tinham tal conceito. Ora quem está certo? Os Hebreus ou os Babilônicos? Na Ásia a idéia politeísta de três deuses em um veio em uma imagem com três cabeças em um corpo. Ela é expressada com três inteligências. Na India, sentiram em seus corações expressá-la em um deus em três formas: Ora, isto é realmente uma boa teologia modernista. No Japão há um grande Buda com três cabeças como o que acima descrevemos. Mas a mais reveladora de todas é a que anuncia o conceito trinitariano de Deus em uma forma trindade: 1. A cabeça de um homem velho simbolizando Deus o Pai; 2. Um círculo que nos mistérios significava "Semente" que por sua vez significa Filho; 3. As asas e o rabo de um pássaro (pomba). Aí estava a doutrina do Pai, Filho e Espírito Santo, três pessoas na Divindade, uma trindade genuína. Você pode ver a mesma coisa em Roma. Agora permitam-me perguntar novamente, não é estranho que o diabo e seus adoradores tivessem mais verdade revelada do que o pai da fé, (Abraão) e seus descendentes? Não é estranho que os adoradores de Satanás, sabiam mais sobre Deus do que os filhos de Deus? Ora, isto é o que os teólogos modernos tentam dizer-nos quando falam sobre a trindade. Simplesmente lembre-se disto de hoje em diante: estes registros são fatos e este é um fato - Satanás é um mentiroso e pai dos mentirosos, e em qualquer tempo que ele surge com uma luz é ainda mentira. Ele é um assassino. E sua doutrina da trindade tem destruído as multidões e continuará a destruir até Jesus vir.
Segundo a história não se passou muito tempo para uma mudança ser feita neste conceito de um Pai e um Filho e o Espírito Santo. Satanás fê-los dar um passo de cada vez para longe da verdade. O conceito da Deidade era agora: 1. O Pai eterno. 2. O Espírito de Deus encarnado em uma mãe humana (O que fez você pensar?) 3. Um Filho Divino, o fruto desta encarnação, (Semente da mulher)
Porém Satanás não está contente. Ele não tinha alcançado ainda a adoração para si mesmo, a não ser de uma maneira indireta. Assim ele levou o povo mais longe ainda da verdade. Através de seus mistérios ele revela ao povo que desde que o pai invisível não se interessa pelos negócios dos homens, mas permanece silencioso relativamente a eles, então segue-se que ele pode muito bem ser adorado em silêncio. Verdadeiramente isto significa ignorá-lo tanto quanto possível, se não completamente. Esta doutrina espalhou-se também por todo o mundo, e hoje mesmo na India você pode ver que os templos ao grande criador, ao Deus silente, são positivamente poucos em números.
Desde que não era necessário adorar o pai-criador, era natural que a adoração fosse dirigida para a "Mãe e o Filho" como objetos de adoração. No Egito houve a mesma combinação de mãe e filho chamado Isis e Osiris. Na India era Isi e Iswara (Note até a similaridade dos nomes). Na Ásia era Cybele e Deoius. Em Roma e na Grécia isto seguiu docemente. E na China. Imagine a surpresa de alguns Católicos Romanos quando entraram na China e encontraram ali a Madona e a Criança com raios de luz emanando da cabeça do bebê. A imagem podia bem ter sido tomada por uma do Vaticano exceto pelas feições do rosto.
Agora estamos capacitados para descobrir a mãe original e a criança. A original mãe-deusa da Babilônia era Semíramis que era chamada Rhea nos países orientais. Em seus braços ela segurava um filho, que embora criança, era descrito como algo alto, forte, elegante e sobremaneira cativante às mulheres. Em Ezequiel 8:14 ele foi chamado Tamuz. Entre os escritores clássicos ele era chamado Baco. Para os Babilônicos era Ninus. O que justifica o fato dele ser representado como um bebê nos braços e ainda descrito como um grande e poderoso homem é que ele é conhecido como o "Esposo-Filho". Um de seus títulos era "Esposo da Mãe", e na India onde os dois eram conhecidos como Iswara e Isi, ele (esposo) é representado como o bebê no seio de sua própria esposa.
Que este Ninus é o Ninrode da Bíblia podemos afirmar comparando a história com o registro de Gênesis. Pompeu disse, "Ninus, rei da Assíria, mudou os antigos meios de vida moderados pelo desejo de conquista. Ele foi o primeiro que levou a guerra contra seus vizinhos. Ele conquistou todas as nações desde a Assíria até a Líbia quando estes homens não conheciam a arte de guerra. Diodoruz diz, "Ninus foi o mais antigo dos reis da Assíria mencionados na história. Sendo de tendências guerreiras ele treinou muitos jovens rigorosamente na arte da guerra. Ele subjugou a Babilônia quando ainda não havia cidade de Babilônia". Assim vemos este Ninus começando a tornar-se grande na Babilônia, construindo Babel e dominando a Assíria, tornando-se seu rei, e depois pôs-se a devorar outros territórios onde o povo também era inexperiente na guerra e vivia de uma maneira moderada como disse Pompeius. Pois bem, em Gênesis 10, falando de Ninrode diz, "E o princípio do seu reino foi Babel, e Ereque, e Acade, e Calné, na terra de Sinar. Desta mesma terra saiu Asshur e edificou a Nínive, e Calá, etc". Porém os tradutores cometeram um erro em traduzir Asshur como um nome porque é um verbo, e em Caldaico significa "tornar forte". Assim é Ninrode, que tendo sido feito forte (ele edificou seu reino formando o primeiro exército no mundo o qual ele treinou através de exercícios e do rigor da caça) foi para além de Sinar com seu exército e subjugou nações e edificou cidades como Nínive, a qual tomou o seu nome, porque mesmo hoje uma parte principal das ruínas daquela cidade é chamada Ninrode!
Desde que descobrimos quem foi Ninus, agora torna-se necessário descobrir quem era seu pai. Segundo a história era Bel, o fundador de Babilônia. (Agora deve ser notado aqui que Bel a fundou no sentido que ele começou este movimento todo, mas foi o filho, Ninus, que a estabeleceu e foi o primeiro rei, etc.). Porém de acordo com a Escritura, o pai de Ninrode era Cusí: "E Cusí gerou Ninrode". Não somente encontramos isto desta maneira, mas vemos também que Cão gerou Cusí. Ora, na cultura Egípcia Bel era chamado Hermes, e Hermes significa, "O Filho de Cão". Segundo a história Hermes era o grande profeta da idolatria. Ele era o intérprete dos deuses. Outro nome pelo qual era chamado era Mercúrio. (Leia Atos 14:11-12).
Hyginus diz o seguinte sobre este deus que era conhecido diversamente como Bel, Hermes, Mercúrio etc. "Por muitas eras os homens viveram sob o governo de Júpiter (não o Júpiter Romano, mas Jeová dos Hebreus antedata a história romana ) sem cidades e sem leis, e todos falando uma língua. Mas depois que Mercúrio (Bel, Cusí) interpretou a língua dos homens (daí um intérprete ser chamado Hermeneuta) o mesmo indivíduo distribuiu as nações. Então começou a discórdia". Disto se vê que Bel ou Cusí, o pai de Ninrode, originalmente era líder do grupo que conduziu o povo a desviar-se do verdadeiro Deus e encorajou o povo como "intérprete dos deuses" a tomar outra forma de religião. Ele os encorajou a prosseguirem com a torre que seu filho verdadeiramente construiu. Este encorajamento foi o que trouxe a confusão e a divisão dos homens, de modo que ele foi ambos, "intérprete e confundidor".
Cusí, pois, foi o pai do sistema politeísta e quando os homens foram deificados pelos homens, ele naturalmente, tornou-se o pai dos deuses. Ora, Cusí era chamado Bel. E Bel na mitologia Romana era Janus. Ele é descrito como tendo duas faces e ele levava um cassetete com o qual ele confundia e "espalhava" o povo. Ovídio escreve que Janus disse de si mesmo, "os antigos chamavam-me Cão" Assim descobrimos que o Cusí da Bíblia, o primitivo rebelde contra o monoteísmo era chamado Bel, Belus, Hermes, Janus, etc, entre os povos antigos. Ele pretendia trazer revelações e interpretações dos deuses ao povo. Por fazer assim ele provocou a ira de Deus para espalhar o povo, trazendo divisão e confusão.
Agora, até este ponto temos visto onde se originou o politeísmo ou a adoração de muitos deuses. Porém, você notou que encontramos também uma menção sobre um homem chamado Cusí a quem foi dado o título de "o pai dos deuses"? Você notou aqui o velho tema da antiga mitologia, que os deuses identificavam-se a si mesmos com os homens? Aí é onde vem a adoração dos ancestrais. Assim podemos examinar simplesmente a história para encontrar sobre a adoração ancestral. Bem, foi revelado que Cusí introduziu a adoração de um deus trino, pai, filho e espírito. Três deuses que eram todos iguais. Mas ele sabia sobre a semente da mulher vindo, por isso deveria haver uma mulher e sua semente entrou em cena. Isto veio acontecer quando morreu Ninrode. Sua esposa, Semíramis o deificou, e desta maneira fez-se a si mesma a mãe do filho e também a mãe dos deuses. (Exatamente como a Igreja Romana tem deificado Maria. Eles proclamam que ela era sem pecado e era Mãe de Deus). Ela (Semíramis) chamou a Ninrode de "Zeroashta" que significa, "A semente prometida da mulher".
Porém não levou muito tempo e a mulher já estava atraindo mais atenção do que o filho, e logo ela foi representada esmagando sob os pés a serpente. Eles chamaram-na a "rainha dos céus" e fizeram-na divina. Como é semelhante aos dias de hoje onde Maria, a mãe de Jesus, tem sido elevada à imortalidade e agora mesmo quando em setembro de 1964 o Concílio Vaticano está tentando dar uma qualidade a Maria que ela não possui, porque eles gostariam de chamá-la, "Maria a Medianeira", "Maria a mãe de todos os crentes". Ou "Maria mãe da Igreja". Se já houve uma adoração ancestral da Babilônia, em uma religião, esta é a religião da Igreja Romana.
Não somente a adoração ancestral originou-se na Babilônia, mas também a adoração da natureza. Foi na Babilônia que os deuses foram identificados com o sol e a lua, etc. O principal objeto na natureza era o sol que tinha a luz e o calor como suas propriedades e aparecia ao homem com uma bola de fogo nos céus. Assim o deus principal seria o sol ao qual chamaram de Baal. Frequentemente o sol era representado como círculo de chamas e logo em torno daquelas chamas aparecia uma serpente. Não demorou muito e a serpente tornou-se um símbolo do sol e consequentemente adorada. Assim o desejo do coração de Satanás estava completamente cheio. Ele estava sendo adorado como Deus. Seu trono foi estabelecido. Seus escravos curvaram-se a ele. Lá em Pérgamo na forma de uma serpente viva ele foi adorado. A árvore do conhecimento do Bem e do Mal, agora simbolizada na forma de uma serpente viva tinha não somente seduzido Eva mas a maioria do gênero humano.
Mas como Pérgamo se tornou o trono de Satanás se a Babilônia era seu trono? A resposta novamente se encontra na história. Quando a Babilônia caiu sob os Medos e Persas, o sacerdote-rei, Attaluz fugiu da cidade e foi para Pérgamo com seus sacerdotes e mistérios sagrados. Ali ele estabeleceu seu reino fora do Império Romano, e floresceu sob os cuidados do diabo.
A DENÚNCIA
"Mas umas poucas de cousas tenho contra ti: porque tens lá os que seguem a doutrina da Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem.
Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu aborreço". Apocalipse 2: 14-15.
Nesta Era de Pérgamo o Senhor denuncia duas doutrinas que Ele odeia: 1- A doutrina de Balaão que trouxe idolatria e excessivo pecado a Israel em Baal-Peor, e 2- A doutrina dos Nicolaítas, que era meramente as obras da Era de Éfeso. Combine esta denúncia com o fato que Ele tem enfatizado Pérgamo como o lugar de Satanás e se torna muito fácil e próprio concluir que de algum modo a religião da Babilônia tem se tornado misturada com o cristianismo
Ora, isto não é meramente um assunto, mas é um fato histórico que provaremos voltando à história por volta de 36 A.D. E chegando até ao Concílio Niceno de 325. Quando os cristãos (principalmente Judeus de nascimento) foram espalhos para fora de Jerusalém e foram para todos os lados pregando o Evangelho, particularmente nas Sinagogas. Assim dentro de três anos, ou por volta de 36 A.D. O Evangelho tinha sido levado para Roma por Junius e Andronicus, que segundo Romanos 16:7 eram apóstolos. O trabalho floresceu ali durante vários anos até que constantes alterações entre eles levou o Imperador Cláudio a expulsá-los de Roma. Com os Judeus banidos da cidade a espinha dorsal daquela pequena igreja foi praticamente quebrada. Talvez até mesmo os pastores tinham sido Judeus e por isso tinham ido embora. O rebanho estaria só e desde que a Palavra não tinha sido ainda escrita como um guia seria muito fácil para este pequeno rebanho desviar-se ou ser inundado pelos filósofos e pagãos daqueles dias. Com lobos devoradores à espreita, e o espírito do anticristo à solta, descobrimos pela história que esta pequena igreja em Roma tornou-se desesperadamente apóstata, e começou a introduzir cerimônias pagãs sob títulos cristãos.
Como o período do banimento perdurou por 13 anos, os fundadores, Junius e Andronicus, não retornaram até 54 A.D. Imagine seu horror ao encontrar uma igreja com um título cristão que era terrivelmente pagã. Havia altares na igreja sobre os quais eles colocavam incenso e celebravam ritos pagãos. Os líderes estabelecidos desta igreja não podiam ser aproximados, de modo que com os poucos que tinham tentado permanecer fiéis começaram uma nova igreja ou Segunda Igreja de Roma. Deus graciosamente operou entre eles com sinais e maravilhas de modo que uma terceira igreja foi começada. E embora a Primeira igreja fosse reprovada por ser pagã e não cristã em sua adoração ela não desistiria de seu título mas permaneceria e ainda permanece a Primeira Igreja de Roma - a Igreja Católica Romana.
Pois bem, a maioria de nós tem a idéia errada que alguns e todos que a si mesmos se chamam cristãos seriam o alvo do diabo e consequentemente sofreriam o furor da tirania governamental. Porém tal não se dá. Esta primeira igreja tinha começado a florescer e a multiplicar-se tanto em número que os imperadores e vários oficiais do governo verdadeiramente favoreciam aquela igreja por razões políticas. Assim quando os líderes da Primeira Igreja em Roma encontraram-se sob os favores dos grandes, eles aproveitaram a oportunidade para inclinarem o governo contra os verdadeiros crentes e exigiram a perseguição contra eles a menos que voltassem para seu aprisco. Aniceto foi um bispo da Primeira Igreja de Roma que viveu no segundo século e era contemporâneo de Policarpo. Quando o venerável Policarpo ouviu que a Primeira Igreja Cristã de Roma estava envolvida em cerimônias pagãs e tinha corrompido a verdade do Evangelho, ele foi lá para implorar-lhes que mudassem. Ele os viu prostrados perante imagens com nomes de apóstolos e santos. Ele os viu acendendo velas e queimando incenso no altar. Ele os viu celebrando a Páscoa sob o nome de Easter, onde elevavam o pão em formato de disco honrando o deus sol, e depois espargindo vinho como uma libação aos deuses. Mas este velho santo que tinha viajado 2.400 quilômetros não podia deter o mergulho da decadência. Deus falou através dele exatamente quando ele estava partindo, "Efraim está entregue aos ídolos, deixa-o". Oséias 4:15. Policarpo nunca mais retornou.
Sucedendo Aniceto veio o bispo mais ímpio de Roma chamado Victor. Ele ainda introduziu mais festivais e cerimônias pagãs na Primeira Igreja, e também empenhou-se ao máximo tentando persuadir as verdadeiras igrejas cristãs a incorporarem as mesmas idéias. Eles não fizeram como ele solicitara então ele induziu os oficiais do governo a perseguirem os crentes levando-os às barras dos tribunais, lançando-os nas prisões e até mesmo levando muitos à morte. Um certo exemplo de suas obras vis é encontrado na história onde o Imperador Sétimo Severo foi induzido por Calixto (o amigo de Vitor) a matar 7.000 de Tessalônica porque estes verdadeiros crentes celebraram a Páscoa segundo o Senhor Jesus e não segundo a adoração de Astarte.
Já a falsa vinha estava libertando sua ira contra o Deus vivo ao matar os eleitos, assim como fez seu antepassado, Caím, matando Abel.
A verdadeira igreja continuou tentando conduzir a Primeira Igreja ao arrependimento. Ela porém não atendia. Ela cresceu em tamanho e influência. Ela empenhou-se em constante campanha para desacreditar a verdadeira semente. Eles reclamaram que eles, e somente eles, eram os verdadeiros representantes do Senhor Jesus Cristo, e exaltaram o fato que eles eram a igreja original em Roma, e eles somente eram a Primeira Igreja. Na verdade eles eram a Primeira Igreja, e verdadeiramente eram.
Assim ao tempo desta terceira era da igreja temos duas igrejas sustentando o mesmo nome mas com uma amarga diferença entre elas. Uma tinha se separado da verdade, desposado os ídolos e não tinha vida em si. Ela tinha se hibridizado a si mesma e os sinais da morte, (não da vida), seguiram em sua esteira. Ela é poderosa com muitos membros. Ela é favorecida pelo mundo. A outra é um pequeno grupo perseguido. Mas ela segue a Palavra, e os sinais seguem-na. Os enfermos são curados e os mortos são ressuscitados. Ela é vivificada com a vida e Palavra de Deus. Ela ama não sua vida, mas retém Seu Nome e Sua fé mesmo até a morte.
E deste modo a terrível perseguição da Roma oficial caiu sobre os verdadeiros crentes até que se levantou Constantino e garantiu a liberdade religiosa. Parece haver duas razões pelas quais esta liberdade foi concedida. Em primeiro lugar vários bons imperadores não tinham permitido a perseguição, mas quando passaram foram sucedidos pelos que matavam os cristãos. Era tão insensato que finalmente chegou à consideração pública que os cristãos deviam ser deixados sossegados. A segunda razão e que melhor se nota é que Constantino tinha pela frente uma batalha dificílima para tomar o controle do império. Certa noite em um sonho ele viu uma cruz branca aparecendo diante dele. Ele sentiu que este era um sinal para ele que se os cristãos orassem a seu favor ele ganharia a batalha. Ele lhes prometeu liberdade no caso de se tornar vencedor. Ele foi vitorioso e a liberdade de adoração foi garantida pelo edito de Nantes em 312 A.D.
Porém este livramento da perseguição e morte não era tão magnânimo como a princípio parecera. Constantino era agora o patrão. Como patrão seu interesse agora era mais do que o de um simples observador, porque ele decidiu que a igreja necessitava de sua ajuda em seus negócios. Ele os vira discordando sobre vários assuntos, um dos quais envolvia Arius, bispo de Alexandria, que ensinava a seus fiéis que Jesus não era verdadeiramente Deus mas um ser menor, tendo sido criado por Deus. A Igreja Ocidental sustentava o ponto de vista contrário, crendo que Jesus era a verdadeira essência de Deus e como diziam eles, "co-igual com o Pai". Com tais matérias, ao lado da intromissão de cerimônia pagãs na adoração, o imperador convocou o Concílio Niceno em 325 com o pensamento de que ele conseguiria unir as duas facções destruindo suas diferenças, e levando-os a um comum acordo, e finalmente todos serem um. Não é peculiar que embora começasse com Constantino, não morreu ainda, mas se encontra vivo hoje como o "Concílio Mundial de Igrejas"? E onde ele falhou verdadeiramente de atingir o alvo, atingirá hoje através do movimento ecumênico.
Ora esta interferência do Estado na igreja é algo insensato porque o mundo não entende as verdades encontradas na Palavra ou os caminhos da igreja. Ora, a própria decisão legada pelo concílio que Arius estava errado foi invertida dois anos mais tarde pelo imperador e por muitos anos esta doutrina foi imposta sobre o povo.
Porém que a igreja e o Estado acabariam por se unir como foi predito pelo Senhor. O próprio nome Pérgamo significa" inteiramente casado". E verdadeiramente o Estado e a igreja estavam casados; estavam unidos política e religiosamente. O filho desta união tem sido consistentemente o mais horrível dos híbridos que o mundo já tem visto. A verdade não está neles, mas sim todos os ímpios caminhos de Caím (o primeiro híbrido).
Não somente a igreja e o Estado casados nesta era mas também a religião Babilônia estava oficialmente unida à Primeira Igreja. Satanás agora tinha acesso ao Nome de Cristo e ele estava entronizado, como Deus, em adoração. Com a ajuda de auxílios federais as igrejas caíram herdeiras de lindos edifícios que estavam ornados de altares de mármore branco e imagens de santos já falecidos. E foi exatamente nesta era quando a "besta de Apocalipse 13:3 que foi ferida de morte: (o Império Romano Pagão) voltou a viver e a ter poder como o "Santo Império Romano". Roma como uma nação material tinha sofrido muito decaimento e logo se escoaria completamente; mas agora não tinha mais importância, porque seu império religioso a manteria no topo do governo mundial do lado interno onde não apareceria a quem observasse pelo lado externo.
Deixe-me expor a verdade Escriturística exata desta matéria, porque não quero que ninguém pense que estou dando uma revelação de mim mesmo - uma revelação não encontrada na Escritura. Daniel 2:31-45.
Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua. Esta estátua, que era grande e cujo esplendor era excelente, estava em pé diante de ti, e a sua vista era terrível.
A cabeça daquela estátua era de ouro fino; o seu peito e os seus braços de prata , o seu ventre e as suas coxas de cobre;
As pernas de ferro; os seus pés em parte de ferro e em parte de barro.
Estavas vendo isto, quando uma pedra foi cortada, sem mão, a qual feriu a estátua nos pés de ferro e de barro, e os esmiuçou.
Então foi juntamente esmiuçado o ferro, o barro, o cobre, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a pragana das eiras no estio, e o vento os levou, e não se achou lugar algum para eles; mas a pedra, que feriu a estátua, se fez um grande monte, e encheu toda a terra.
Este é o sonho; também a interpretação dele diremos na presença do rei.
Tu, ó rei, és rei de reis; pois o Deus do céu te tem dado o reino, o poder, e a força, e a majestade.
E onde quer que habitem filhos de homens, animais do campo, e aves do céu, ele tos entregou na tua mão, e fez que dominasse sobre todos eles; tu és a cabeça de ouro.
E depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de metal, o qual terá domínio sobre toda a terra.
E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiuça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará.
E, quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro, e em parte de ferro, isso será um reino dividido; contudo haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo.
E como os dedos dos pés eram em parte de ferro e em parte de barro, assim por uma parte o reino será forte, e por outra será frágil.
Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro do lodo, misturar-se-ão com semente humana, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro se não mistura com o barro.
Mas nos dias destes reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, e será estabelecido para sempre.
Da mesma maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mão, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disto; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação.
Aqui está revelado um registro exato do futuro, da história ainda não passada que foi profetizada vir sobre a terra desde o tempo de Daniel até Jesus vir a reinar como o Filho de Davi. É conhecido como "Os tempos dos gentios". Ele tem em si quatro divisões históricas que eram conhecidas pelo império dominante em cada divisão: Babilônico, Medo-persa, Grego, Romano. A monarquia maior e mais absoluta foi a Babilônica que foi tipificada como a cabeça de ouro. A próxima em glória foi Medo-Persa que como testemunha a história era verdadeiramente inferior em glória e foi tipificada como o peito e os braços de prata. Depois seguia a era Grega cujo rei foi o mais brilhante de todos os líderes militares que o mundo já conheceu assim ela foi propriamente tipificada com o ventre e as coxas de cobre. Ela era menos gloriosa do que as duas precedentes. Finalmente veio o último reino que era o Império Romano tipificado com as pernas e pés. Porém onde os reinos que precederam foram tipificados como minerais puros (ouro, prata e cobre puros) este último império tinha ferro puro somente nas pernas, porque quando chegou nos pés era uma mistura de ferro e barro, e o mineral e o solo simplesmente não combinam produzindo constância e força. Porém não somente é desta maneira, mas o mais espantoso, este último império (Romano) duraria em seu peculiar "estado misturador" até o retorno de Jesus.
Este Império de ferro (o ferro significa poder e grande força destrutiva contra a oposição) era para ser constituído de duas principais divisões. E certamente era para o império literalmente dividir-se em dois - Leste e Oeste. Ambos eram poderosos, esmagando todos perante eles.
Mas como a glória e o poder de todos os impérios perecem, assim este império começou a perecer também. Deste modo Roma pereceu. O Império Pagão de Roma não era mais de ferro. Ela desintegrou-se. Ela estava ferida de morte. Roma não podia governar agora. Ela tinha passado. Assim pensou o mundo. Mas como o mundo estava enganado, porque aquela cabeça (Roma) embora ferida não estava ferida de morte. (Na versão de Apocalipse 13:3 por Wuest, "E uma de suas cabeças pareceu ter sido mortalmente ferida, a garganta tendo sido retalhada. E sua ferida mortal foi curada. E toda a terra maravilhada seguiu após a Besta Feroz").
Os povos olham para Roma. Eles olham para a nação da Itália. E enquanto olham não percebem que Roma com seus estreitos limites onde o papa tem realmente uma área como seu império é literalmente uma nação dentro de outra nação, e ela tem embaixadores e recebe embaixadores. A Papal e falsa Roma cristã (ela é mesmo chamada a cidade eterna - que blasfêmia) controla agora pela religião ainda mais habilmente do que quando a Roma imperial pagã controlava pelo puro ferro da força. Roma tomou um novo alento de vida quando Constantino uniu a igreja e o Estado e firmou a união pela força. O espírito que motivou a Roma pagã é o mesmo espírito que motiva agora a falsa Roma Cristã. Você pode ver que é assim porque você sabe que o quarto império não deixou nunca de existir; ele simplesmente mudou em sua aparência exterior.
Uma vez que o Concílio de Nicéia tinha inoculado o poder político de Roma na Igreja, parecia que não havia limites a que chegaria esta Primeira Igreja Cristã. O nome, Cristã, que trouxe originalmente perseguição, agora tornava-se o nome dos perseguidores. Foi nesta era que Agostinho de Hippo (354-430 ) estabeleceu o preceito que a igreja deve e tem de usar a força se necessária, para trazer de volta ao rebanho seus filhos, e que estava em harmonia com a Palavra de Deus matar os heréticos e apóstatas. Em sua controvérsia com os Donatistas ele escreve... "É verdadeiramente melhor que os homens sejam conduzidos à adoração a Deus pelo ensino do que serem compelidos à adoração pelo temor do castigo ou da dor, mas não compreende que porque o primeiro curso produza melhores homens, por conseguinte os que não se submetem a ele sejam negligenciados. Porque muitos têm achado conveniente (como temos provado e estamos provando diariamente pela experiência atual) ser inicialmente compelidos pelo medo ou pela dor, de modo que eles possam depois ser influenciados pelo ensino, pois assim podem seguir no ato o que já aprenderam pela palavra... Enquanto aqueles são melhores pois são guiados acertadamente pelo amor, estes são certamente mais numerosos pois são levados pelo medo. Pois quem pode amar-nos mais do que Cristo, que deu Sua vida pelas ovelhas? No entanto depois de chamar a Pedro e os outros apóstolos pelas Suas Palavras somente, quando veio chamar a Paulo, Ele não somente o constrangeu com Sua voz, mas ainda lançou-o por terra com Seu poder; e para que Ele pudesse trazer à força um que estava engajado no meio das trevas da infidelidade, a desejar a luz do coração, Ele primeiramente feriu-o de cegueira física. Por que então não deve a igreja usar de força para compelir seus filhos perdidos a voltarem? O Senhor mesmo disse: "Saí pelos caminhos e valados e força-os a entrar". Por conseguinte se o poder que a igreja tem recebido por decreto divino em sua devida época, através do caráter religioso e da fé dos reis, é o instrumento pelo qual aqueles que são encontrados nos caminhos e valados - isto é em heresias e cismas - sejam compelidos a entrar, então que não encontrem faltas ao serem compelidos.
A sede de sangue crescia rapidamente. A falsa vinha na Espanha pressionava agora o Imperador Maximus a ajuntar-se a ela no ataque aos verdadeiros crentes que tinham a Palavra e os sinais e as maravilhas com eles. Assim alguns Princilianistas foram levados a Treves pelo Bispo Ithacus (385). Ele os acusou de feitiçaria e imoralidade e muitos foram executados. Martin de Tours, e Ambrósi de Milão protestaram contra isto, e pelejaram em vão para cessar a perseguição. Quando a perseguição foi prolongada estes dois bispos recusaram a fraternidade com o bispo Hydatus e outros como ele. É estranho dizer que o Sínodo em Trevas aprovou os assassinatos.
Desta época em diante, especialmente através da Idade das Trevas, veremos os filhos da carne perseguindo e destruindo os filhos do Espírito, embora ambos clamem a um mesmo Pai assim como acontecia no caso de Ismael e Isaque. As trevas da corrupção espiritual escurecerão e a verdadeira luz de Deus enfraquecerá até brilhar embaçadamente em certo ponto. No entanto a promessa de Deus continuará fiel, "A luz brilha nas trevas e as trevas não podem fazer nada contra ela".
Ora, até este momento não cheguei ainda àquele ponto na história que prometera cobrir, isto é, a mistura de religião de Ninrode e a religião cristã. Você se recorda que Atallus fugiu da Babilônia para Pérgamo e estabeleceu seu reino fora do alcance do Império Romano. Ele floresceu pelos anos, alimentado pelo deus deste mundo. Uma sucessão de reis sacerdotes seguiu Atallus até o reino de Atallus III quando por razões conhecidas somente da soberania de Deus ele legou o reino a Roma. Júlio César então tomou ambos os reinos, o físico e o espiritual porque ele se tornou o Pontífice Máximo da Religião Babilônica e foi por conseguinte sacerdote-rei. Este título passou sucessivamente aos imperadores até ao tempo de Máximus III que o recusou. Segundo a História de Estêvão foi então que o Papa tomou a supremacia que o imperador rejeitara e hoje existe ainda um pontífice no mundo, e ele é verdadeiramente o Pontífice Máximo. Ele usa uma coroa tríplice e reside em Roma. E em Apocalipse 17 Deus não se refere mais a Pérgamo como trono de Satanás nem diz que é onde Satanás habita. Não, a sala do trono não se acha mais em Pérgamo, mas sim no mistério da grande Babilônia. Ele não esta na Babilônia mas no mistério da Babilônia. Ele se encontra numa cidade sobre sete colinas. Sua cabeça é o anticristo porque ela usurpou o lugar de Cristo que é o Único Mediador e o Único que pode perdoar pecados. Sim, o Pontífice Máximo está conosco hoje.
Muitas perguntas ficaram sem dúvida sem resposta e muito mais, sem dúvida, podia ter sido dito para esclarecer-nos, mas não há intenção de se fazer um estudo da história, pelo contrário a intenção é uma ajuda para o estudo da Palavra.